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POEMA ESCROTO

Sinto o perfume do seu sovaco

Ardor ardido, gostoso, fedido

Seu suor marcado na roupa

Grudada à pele, que coisa boa!

 

Adoro cutucar a caca do seu nariz

Sentir seu sabor na minha boca

Acariciar as micoses da sua pele

Sentir o cheiro que dela expele

 

Nos beijos, o sabor do tártaro

Proporciona um momento raro

Por você sou vidrado, pirado...

 

Tu és minha musa escrota

Que desfila e sorri toda marota

Espalhando seu fedor, putrificada garota.



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